Ícones

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Notícias de lá

Finalmente, voltei. Ainda não coloquei meu sono em dia e não consegui responder a todos os comentários que chegavam pela caixa postal.. Cheguei na segunda à tarde e na terça já estava trabalhando com gás total. Estive em Los Angeles e La Vegas. Calma, não extraí meu próprio dente, não esqueci uma amiga no terraço do Hotel, não roubei carro de polícia, não escondi ninguém no porta-malas do carro e não sequestrei o Tigre do Mike Tayson. Além disso, bebi, mas não me embebedei, não ganhei no cassino e não me casei!

Muito bom viajar. Conheci estas duas cidades e a Disneylandia (é a Disney world em miniatura), uma graça! Em Vegas vivi mesmo como turista naquela cidade cenográfica, já em L.A., apesar do turismo, senti bem como é a vida do californiano, já que convivi com minha prima que mora lá há 20 anos e seus amigos. Claro que não pude deixar de me informar sobre a saúde de lá. Para quem não conhece, lá não existe SUS, apesar de esse sistema ser um exemplo e muitos países tentam implementá-lo, mas não conseguem. Falo do SUS que está no papel, lindo como ele só, e não do que acontece na prática, com tanta roubalheira e corrupção. Talvez se lá tivesse SUS, funcionaria. O fato é que a saúde nos EUA não é para todos, não é gratuita. Os planos de saúde estão mais ou menos como aqui e quase não há médicos americanos. Muitos médicos que atuam lá são imigrantes. Os hospitais tem todo recurso do mundo, mas depois chega uma conta bem gorda na sua casa. Quem não pode pagar, inicia uma dívida sem fim. Quem não tem endereço, vive na rua, tenta o perdão do governo para eliminar a dívida. Os pacientes não recebem os resultados de seus exames. Ficam retidos nos laboratórios, clínicas, consultórios. Um parto particular pode custar 16 mil dólares. Nenhuma paciente tem o direito de escolher o tipo de parto que quer ter. O médico que faz o parto não é, necessariamente, quem fez o pré-natal. As pacientes não tem o telefone do médico. Em caso de urgência, ligam, para uma central, que, se não resolver, a encaminha para uma emergência e a própria central é quem liga para o médico da paciente. Tem outdoors espalhados pela cidade com propagandas estimulando as pessoas a processarem um laboratório, caso tenha apresentado algum efeito colateral, ou o dentista, caso o ato de anestesiar lhe provoque dor. Incrível. O paciente não escolhe ir a um urologista, por exemplo. Ele tem que passar por uma consulta com o fisiologista e este, se julgar necessário, o encaminha para o especialista. Lá, assim como na Europa, eles evitam fazer muitos procedimentos em hospital. Preferem fazer a maioria em regime ambulatorial porque as internações são muito caras. E tome procedimento por anestesia local ou sem anestesia, por causa disso. Aqui, já estamos imitando isso. Na boa, tem coisas que dá pra aguentar, mas há outras que são como tortura fazer num consultório, sem anestesia adequada. Não existe SAMU. Se você for resgatado por uma ambulância na rua, aguarde a conta chegar à sua casa. Se você chorar na frente do médico, ele logo lhe pergunta se você tem pensamento suicida. Hã?
Outras coisas interessantes, lá as mulheres tem o hábito de usar talcos e desodorantes íntimos, tão mal falados aqui. Eu vi também um contraceptivo em forma de uma pequena folha quadrada que você coloca na vagina e impede a migração dos espermatozoides, como uma espécie de espermicida. Os espermicidas aqui são em forma de pomada ou gel. Lembram daquele coletor de menstruação, eu o vi por lá! Mas não encontrei camisinha feminina. Vi também que 1 Kg de vitamina custa menos de 20 dólares, contra R$ 100,00 daqui, uma caixa que dá para 1 mês. Ai ai.

Bom, a fonte deste post é de informações dos meus amigos que moram lá.

3 comentários:

Kika Ribeiro disse...

Olá!!

Estou louca pra conhecer Las Vegas!
Em fevereiro estive em San Francisco e ano passado fui a Orlando, cidade que apesar de adorar, não tive boa estada.
Descobri que estava grávida 1 semana antes de viajar. Uma gravidez não planejada, mas que depois do susto da notícia foi muito amada.

Por sorte(e recomendação do GO) fizemos um seguro viagem que cobrisse gravidez, e infelizmente perdi o bebê lá e precisei de uma curetagem.

Só pra complementar seu excelente post, eu sempre ouvi falar sobre a 'frieza' dos profissionais de saúde, mas posso afirmar que não é assim. Há muitos imigrantes, certo, mas fui carinhosamente consolada por todos que cruzaram meu caminho, inclusive os nativos.

Quanto ao hospital....bem, alta tecnologia e eficiência.(havia até um hotel em anexo!!)
Apesar da triste necessidade de conhecê-lo, encontrei pessoas muito humanas.

Beijos, adoro seu blog.

A propósito, poderia falar sobre gravidez após os 40 anos?

Dra. Fernanda Santos disse...

Kika, pena ter perdido seu bebe, mas que bom que se sentiu tão acolhida. Isso faz uma diferença!
Eu acho que já fiz um post de gestação em idade avançada, sim. Só não lembro o mês, mas se vc colocar em pesquisar, está lá. Vê e me diz o que achou, um beijo!

Unknown disse...

Oi preciso muitoooooooo d um Conselho me ajude!
Quero muitoooooooo ter mais um filho,mas...
Estou com 33 anos, tive a primeira gravidez com 21, foi um aborto espontâneo, com 22 tive um menino nasceu com paralisia facial, com 26 um aborto com curetagem, e 28 outro aborto com curetagem, sendo q contava gravidez anenbrionada.
Fiz agora com 33 um histerosalpingografia, q diz:
Cavidade uterina de capacidade reduzida de contornos irregulares e apresentando imagem de falha de enchimento, principalmente a esquerda. Quadro radioligico sugestivo de sinequias uterina.
Bom, isso pode me deixar estéril?
De tentar ou ñ mais um filho?
Meu nome: kátia Grigol, Facebook :Kátia Sabino Grigol bjos aguardo sua opinião.